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Inflação: o que é como afeta o consumidor?

Inflação: o que é como afeta o consumidor?

Entenda como a inflação reflete a situação econômica e de que forma ela impacta o seu dia a dia.

A inflação está mais presente no nosso cotidiano do que realmente parece. Ela tem o potencial para influenciar as escolhas de compra, estilo de vida e as finanças.

Se a inflação sobe, é sinal de que os preços aumentam enquanto o poder de compra diminui. Para entender melhor isso, vamos explicar como a inflação é calculada e como ela impacta o seu bolso.

Vamos lá?

O que é inflação?

A inflação é um percentual que mostra o aumento de preços de bens e serviços em um período.

Podemos dizer que ela é um sintoma, semelhante a uma febre. Se ela for muito alta e contínua, é um sinal de que algo não está bem e pode piorar se nada for feito.

Além de indicar a alta de preços, a inflação mostra a desvalorização da moeda. Na prática, você acaba comprando menos itens ou serviços com a mesma quantia de dinheiro.

Histórico

Quem viveu a década de 1990 sentiu na pele o impacto da inflação. O período foi marcado por diversos planos econômicos com novas moedas para tentar conter a alta dos preços.

Mesmo assim, essa elevação passou a aumentar diariamente, chegando a registrar 83% em março de 1990. A inflação começou a baixar ao longo dos anos, após a implantação do plano Real, em 1994.

Para não ver esse passado se repetir, é importante acompanhar essa variação e como ela está se refletindo na economia do país e no seu orçamento.

Quais as causas da inflação?

De acordo com o Banco Central, a alta dos preços pode acontecer por diversos fatores, como:

  • aumento da demanda por um bem ou serviço;
  • elevação dos custos de produção ou realização do trabalho;
  • escassez de fornecedores (pouca oferta);
  • aumento da taxa de desemprego;
  • alteração da taxa de juros;
  • emissão de papel-moeda.

Alguns dos motivos acima podem afetar o seu bolso de forma mais rápida do que outros. A oferta e demanda tendem a refletir os preços ao consumidor final em um prazo curto de tempo.

Apesar de grande parte da população saber que a inflação está presente no cotidiano, são poucas as pessoas que entendem  como esse percentual funciona. Apesar de grande parte da população saber que a inflação está presente no cotidiano, são poucas as pessoas que entendem como esse percentual funciona.

Já a emissão de papel-moeda e a redução da taxa de juros são ações do governo para estimular o consumo quando a economia está desacelerada.

A longo prazo, esse consumo intenso deve forçar a alta dos preços, por conta da alta oferta e pouca demanda e, assim, exigir novos ajustes.

Como a inflação é calculada?

Embora existam diversos indicadores de preços na nossa economia, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é utilizado oficialmente para calcular a inflação no Brasil.

O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que extrai os dados dos preços em diversas cidades. Ele utiliza uma “cesta de produtos e serviços” para acompanhar a variação.

Essa cesta representa os principais hábitos de consumo dos brasileiros com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos. Os itens da cesta são: alimentação, habitação, transporte, saúde e cuidados pessoais, educação, vestuário, comunicação e despesas pessoais.

O aumento da inflação não é aplicado por igual em todas as categorias. Algumas podem ter maior ou menor aumento, de acordo com o mercado do setor e a economia.

A variação acontece até dentro de uma mesma categoria, a exemplo dos alimentos. Períodos de muita chuva ou muita seca podem afetar a colheita de frutas e legumes, por exemplo, o que reflete nos preços aos consumidores.

Como a inflação impacta o nosso dia a dia?

Um dos principais desafios quando há inflação é que os salários não acompanham essa alta acumulada. Ou seja, é como se o seu salário diminuísse, já que o conjunto de itens e serviços que consome é cada vez mais caro.

A cada ano, o governo altera o valor do salário mínimo como forma de acompanhar a inflação e corrigir o valor monetário da moeda brasileira. Em 2015, o salário mínimo era de R$ 880. Em R$ 2021, ele passou para R$ 1.100.

Se o poder de compra é menor, você coloca o pé no freio para gastar e repensa seus projetos, incluindo os de longo prazo. Ter um planejamento financeiro nessa hora pode ajudar a identificar como reduzir as despesas e economizar

Com a elevação dos preços, chega um momento em que o consumidor perde a referência do que realmente está caro ou barato.

Se os brasileiros deixam de comprar, as empresas deixam de vender e, por consequência, podem demitir funcionários. O ciclo continua caso o governo não faça ajustes, como reduzir a taxa de juros Selic para incentivar compras e acesso ao crédito.

Parcelas e aplicações

Não é só nas compras que a inflação pressiona as suas finanças. Quem tem um contrato de financiamento com correção pelo valor do IPCA, vai ter as parcelas reajustadas pelo índice.

De acordo com o Banco Central, a dívida pública do governo também sofre consequências negativas com a inflação. Ela aumenta o custo da dívida porque os juros precisam compensar o efeito da inflação e o risco provocado pelas incertezas dessa alta.

Por outro lado, para quem investe em aplicações e títulos atrelados ao IPCA pode ter um ponto positivo com a inflação. Quando ela aumenta, a rentabilidade acompanha essa alta.

Estar atento às variações na inflação é fundamental para que os consumidores consigam organizar suas finanças pessoas a curto, médio e longo prazos. Estar atento às variações na inflação é fundamental para que os consumidores consigam organizar suas finanças pessoas a curto, médio e longo prazos.

Deflação

Vale lembrar que o oposto da inflação é a deflação, quando os preços caem bastante, provocando o efeito oposto. Ela costuma acontecer quando há uma oferta grande para uma demanda menor, entre outros fatores.

A deflação pode ser reflexo de um período de recessão na economia, quando há redução de consumo e, com isso, as empresas deixam de vender.

Como lidar com a alta da inflação, afinal?

Você pesquisa os preços antes de fazer qualquer compra, inclusive as do supermercado? Saber o quanto você paga por bens e serviços é importante para perceber até que ponto seu estilo de vida cabe no seu salário.

Para minimizar os efeitos da inflação, confira o que fazer:

  • saber com clareza o quanto você recebe e quanto gasta, em média, por mês;
  • não gastar mais do que recebe e, assim, evitar usar o cheque especial e rotativo do cartão de crédito;
  • usar uma quantia mensal para manter a reserva de emergência, poupar e investir;
  • acompanhar a variação dos preços;
  • ao fazer compras, pesquise pelos preços mais em conta, como forma de minimizar o impacto da alta dos preços;
  • analisar as opções de crédito que contrata, especialmente financiamentos com correção pelo IPCA;
  • se você investe, as previsões de alta da inflação na economia podem servir de oportunidade para aplicações com rentabilidade atrelada à inflação.

Agora que você entendeu o que é inflação, é hora de reorganizar suas finanças e manter seu planejamento financeiro em dia.

Esse é o caminho para você blindar seu dinheiro diante da alta de preços ou mesmo em crises na economia. Além disso, dá mais segurança para você investir naquele projeto de empreender.

A Financeira Alfa pode te ajudar a organizar sua relação com o dinheiro ou te dar o suporte necessário para realizar seus projetos! Converse com nossos especialistas aqui.

ATENÇÃO!

A Alfa não solicita depósito antecipado para efetivar operações financeiras e não operamos com Chave PIX (CNPJ / e-mail / Celular) para pagamento de parcelas de empréstimos e financiamentos, ainda que vencidos.